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Niterói: Memória e identidade no bairro do Cubango

Entrevistado: Iris Delmar de Souza
Entrevistador: Cristiane Fiuza e Heloisa Carvalho
Tipo: história de vida
Duração: 00:40:00
Local: LABHOI-ICHF/UFF - Campus do Gragoatá - bloco O
Data: 01/12/2005
Sumário


Fita I - Lado A:

Nome e data de nascimento.
Origem dos pais: interior de Miracema e depois morador de Niterói. Começou a trabalhar aos 14 anos como operário da fábrica de tecidos do Barreto, depois foi contratado pelas empresas estatais nos anos 50. Trabalhou no Lloyd e aposentou-se. No período em que o Lloyd esteve desativado (Pós-64) foi para o Ministério dos Transportes onde trabalhou até se aposentar.
Sua mãe teria trabalhado em fazenda, cultivando café e arroz, etc; depois trabalhou em casa de família como empregada doméstica. Sua mãe teria vindo para Niterói na década de 50. Sua mãe é viva e tem 82 anos. Fala que a sua mãe era analfabeta, mas que não queria que a filha fosse doméstica.
Fala de sua infância em São Gonçalo, no bairro do Paraíso, depois no Alcântara e depois da sua vinda para Niterói. Foi morar no Cubango aos 16 anos. Fala da sua adolescência e de seus estudos. Colégio que estudou: o ensino médio(1972), Aurelino Leal. A Faculdade de História (concluída em 1986/87), FACEM e o Curso Normal Superior na Cândido Mendes, em 2002. .
A depoente fala que é vice-presidente do departamento de cultura da escola de samba Acadêmicos do Cubango desde 1998. Iniciou na escola aos 18 anos de idade na ala, depois então entrou para a diretoria.Sua entrada na escola na década de 70.

Fala que começou a brincar carnaval no colo do pai aos 4 meses de idade. Fala que gostava de bailes ("hi-fi"), festinhas em casa de colegas, de namorar, mas nada sério e de paqueras em banco de praça
Fala de seu casamento aos 30 anos, de sua filha (hoje com 11 anos), de seu desquite e do seu segundo casamento.Sempre morando no Cubango.
Fala sobre a história do Cubango, de histórias que ouviu de pessoas mais idosas sobre a venda de mulatas e dos lugares que conhece.
Sobre a venda de mulatas e de escravos, os lugares que ela tinha conhecimento dessa prática em Niterói.
Fala da Igreja de São Expedito e a de Nossa Senhora do Rosário, no Cubango,onde havia a prática de cultos afro e de festas.

Lado B:

Fala do Cubango como rota de tropeiros e atualmente como de interesse imobiliário. O Cubango como uma via de passagem de outros bairros: Tribobó, Fonseca, região oceânica, etc.
Fala dos morros que formam ou rodeiam o Cubango: morro do Abacaxi, do Rala-ralado, Serrão, Mangueirinha.
Fala do crescimento do Cubango se a Escola passar para o Grupo Especial: com a chegada de pessoas, da mídia, de empresários, etc.
Fala de uma casa antiga que lembra a estrutura de uma antiga fazenda.

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