Fita I - Lado A: Fala rapidamente sobre a viagem de chegada ao Brasil, a interrupção dos estudos e o interesse pela fotografia. Cita tipos de máquinas e onde podiam ser adquiridas. Fala sobre a dinâmica do Fotoclube Brasileiro e do seu ingresso nele. Narra sua primeira experiência com fotografia na empresa (?) e Companhia Ltda, que o levou à profissionalização na atividade: monta um laboratório e passa a trabalhar autonomamente. Fala do trabalho para a Light e IBM - fotografias ligadas à atividade industrial -, e da mudança do seu laboratório para o edifício onde estas e outras grandes empresas se localizavam. Descreve experiências de trabalho com novos clientes: General Eletric, Thompson e Stan da Propaganda, citando outros rapidamente.Comenta o pouco tempo de descanso, o trabalho somente com foto em cores, a eventual foto que tirou de Juscelino, a participação - proibida - como membro Clube do Diretor de Arte e a viagem à Europa para realizar trabalhos para a Associação dos Diretores de Arte. Atribui ao desastre no Rio de Janeiro com a tromba d'água no início de 1967 o prejuízo de seu trabalho e o seu nervosismo, que o levaram a viajar à Europa a passeio. Porém, durante a viagem, acabou realizando trabalho para a Air France. Em 1967, após a viagem, volta ao Brasil, vende tudo e volta, com a família, para a França, onde enfrentou dificuldades para trabalhar devido à greve de 68. Lá, trabalhou para a Phlilips.Regressam ao Brasil por razões familiares e Milan volta a trabalhar para a Thompson. Encerra a atividade fotográfica devido a problemas de saúde. Fala das fotos que tirava das cidades onde ia trabalhar e do seu laboratório atual. Recorda a campanha publicitária para a Souza Cruz da Coca-Cola, a mais marcante.