Skip to content

Mídias no Brasil: Fotojornalismo no Brasil

Entrevistado: Vera Íris Paternostro
Entrevistador: Juliana Holanda M. Martins
Tipo: entrevista temática
Duração: 00:40:00
Local: Niterói - RJ
Data: 05/02/2006
Sumário

Fita I - Lado A: A entrevistadora apresenta esclarece a proposta de trabalho de sua monografia. A entrevistada fala de sua trajetória profissional: formação acadêmica, estágio pequeno na Globo, sua contratação como repórter e a opção por trabalhar nos bastidores, executando diversas funções. Identifica uma mudança de cultura com a chegada dos equipamentos eletrônicos. Fala de sua saída de São Paulo para trabalhar na sede da Globo no Rio de Janeiro. Fala de suas atividades após sair da Globo em 1986, de sua passagem pelo SBT e de seu retorno à Globo em 1996. Descreve a conjuntura de surgimento da Globo News e aponta a CNN como um modelo a ser pensado para a realidade brasileira. Afirma que o projeto de criação do canal foi bastante econômico, tendo, por isso, que se fazer certas adaptações, que acabaram se tornando novidades de engenharia (cita como exemplo o pedal do tele prompter). Conta que a redação era composta em sua maioria por jovens que estavam aprendendo a ser polivalentes. Destaca como fundamental à época a troca entre jovens e experientes, na redação. Valoriza o aprendizado diferenciado desses jovens como fator determinante para a evolução profissional dos mesmos. Identifica a elaboração de uma grade de hard news e programas como diferencial da Globo News em relação aos demais canais. Define programa, citando exemplos deste e de hard news. Comenta a idéia de jornal em cascata. Fala que com o amadurecimento da visão da redação, o canal evoluiu para o improviso de notícias. Define improviso, destacando-o como diferencial em relação à TV aberta. Comenta os marcos da evolução da Globo News que conferiram a credibilidade do canal junto ao telespectador: 1) a cobertura da queda do Foker-100 da TAM - compartilhada com a Rede Globo -, acompanhada de um programa de entrevistas comandado pelo Pedro Bial; 2) a cobertura da morte da princesa Diana - independente da Rede -, que virou referência para o assinante; 3) a cobertura do caso do Palace II; 4) a cobertura do seqüestro do ônibus 174, que envolveu uma discussão ética; 5) a cobertura do afundamento da plataforma P-36, que ganhou destaque no Jornal Nacional; 6) a cobertura da guerra entre Estados Unidos e Iraque; 7) a cobertura dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001; 8) as transmissões das CPIs de 2005, que lhe rendeu a liderança de audiência.

Lado B: A entrevistadora fala em rapidez e agilidade associadas à Globo News. A entrevistada ressalta a importância do trabalho em equipe para o telejornalismo. Afirma que os conceitos de atualização e rapidez influem na característica do telejornalismo. Fala de mudanças no conceito no telejornalismo em função das novas tecnologias e da capacidade de adaptação dos jornalistas a estas tecnologias, sem se preocupar com sua saúde. Cita doenças comuns nesta profissão. Responsabiliza - com maior peso - a tecnologia por estes males. Fala da transmissão de notícias em tempo real realizada pela Globo News.

 

 

 

Arquivos de Áudio